O que é bagulho energético

O Bagulho Energético ou tralha, treco, objeto, etc. que está impregnado com energias negativas ou positivas. Contudo, na grande maioria das vezes quando se fala em treco, bugiganga, quinquilharias, já pensamos logo em Brechó. Ou, como tinha em BH/MG “a esquina dos aflitos”.

O bagulho pode ter sido fabricado, comprado, ganho, comprado, furtado ou roubado que pode ser sem valor, algo insignificante, uma tralha malfeita, ou até mesmo de alto valor artístico ou monetário. Porém, energeticamente doentio capaz de induzir a  pensamentos (quanto às ideias que sugere); sentimentos (às emoções que causa); energias (fluxos energéticos que irradia); de caráter, mórbidos, doentios.

Vamos “parar pra pensar” um pouquinho. Você foi até um local para comprar uma quinquilharia, uma lembrança, com as mais boas intenções. 

Apesar de que, minha mãe já dizia: — de boa intenção o inferno tá cheio. 

bagulho energético, na imagem exemplos de presentes.
Uma loja de lembranças ou bugigangas?

Você perguntou para alguém ou parou pra pensar nos seguintes fatores:

  • de onde veio este treco? 
  • a quem pertenceu este troço? 
  • este bagulho (nas ruas isso pode ter outro significado como, por exemplo, maconha) chegou até aqui de que modo?
  • este objetivo foi utilizado antes de chegar aqui por quem?
  • ele foi utilizado para coisas boas ou para cometer algum crime?
  • que bugiganga bonita (você pode estar de frente para a tralha e se encantar), eu gostaria de ver isso ao lado da minha cama ao acordar? Como eu me sentiria?

Uma técnica simples, se você tiver o sexto sentido, ou tecnicamente dizendo se você já desenvolveu o seu parapsiquismo (sentido extrafísico). No ato de pôr os olhos, com um pouco de atenção, às vezes é necessário se concentrar respirar com calma e dar a devida atenção. E em alguns casos ao pegar dá para perceber do que se trata. 

— “Certa vez, peguei uma garrafa e veio uma percepção bem pesada (sinalética extra física), larguei-a no mesmo instante.

Meu pé de coelho

Certa vez eu envolvido em pensamentos, é o que mais faz um adolescente, peguei um amuleto, um pé de coelho, e coloquei na mochila de material escolar. 

Eu estava no sétimo ano, e fiquei admirado com aquele amuleto por alguns dias. E toda vez que abria a mochila eu pegava no pé do coelho. 

As perguntas começaram no segundo dia: 

  • Se isso dá sorte porque o bicho perdeu o pé? 
  • Ele, coelho, ficou sem pé pra me dar sorte? 
  • Se dá sorte e todas as pessoas cortarem os pés do coelho como vai ser? 

Na mesma semana eu já não queria aquele pé (depois descobri que não era de verdade, era apenas um chaveiro). 

Se o pé de coelho dava sorte, por que nada mudou no meu dia a dia? Aliás, até me esperarem na porta da escola para espancamento e eu fugindo, aconteceu. 

Cadê a sorte? Por favor, me dê um desconto eu tinha apenas 13 anos, de idade.

Agora que você riu um pouco da minha história, pode seguir e perceber em como podemos ser infantis (um pouco criança mesmo) ao colocar intenção, proteção, e até fé em um determinado objeto.

Porém, eu poderia ter escolhido outro objeto, patoá, talismã, amuleto. Como, por exemplo:

  • Águia;
  • Fada; 
  • Cadeado;
  • Chave;
  • Coração;
  • Cruz;
  • Dragão;
  • Espada;
  • Escaravelho;
  • Estrela;
  • Trevo;
  • Ferradura;
  • Gato;
  • Galo;
  • Olho;
  • Pentagrama;
  • Sino;
  • Sol;
  • Tartaruga;
  • Yin-Yang.

Pensando bem

Colocando naquele bagulho a minha confiança, minha fé, não estaria me eximindo (desobrigando, exonerando, isentando, livrando) da culpa e sim colocando a culpa naquele troço? 

Uma válvula de escape emocional, psíquico.

Sendo a vítima

Eu não estaria me abdicando da minha vontade própria, mesmo com 13 anos?

Eu não estaria sendo, mais infantil ainda, se fizesse isso, hoje, com 50 anos de idade?

Algumas pessoas ainda trazem junto de si os bagulhos energéticos. Será que aquele treco tem alguma função sadia?

Pode ser espantoso

As pessoas disputam em leilões aquela última bituca de cigarro fumada por um artista ilustre. Outros, pelo cabelo da atris famosa. O par de óculos de um homicida.

O que será, falando sobre energias, que estas pessoas estão colocando em casa ou no escritório?

Roubos de flores 

Um senhor foi pego em um cemitério, em Londrina, no Paraná, roubando flores de plástico no cemitério. Ele as fazia outros enfeites e revendia. Ao ser pego ele disse: — “Faço isso para não roubar dos vivos”.

Você tem alguma dúvida de que estas flores de plástico, roubadas dos túmulos, eram bagulhos energéticos?

https://www.google.com/search?q=flores+roubadas+de+tumulo

bagulho energético, na imagem exemplo de ferramentas usadas.
Na imagem: algumas ferramentas que ainda podem ser utilizadas.

Nem tudo está perdido

Existem dois tipos de bagulhos energéticos:

  1. Sadio (instrumentos úteis);
    1. Por exemplo, um troféu, uma medalha, em que traz boas recordações. Que, pode ser negativo se vem carregado com lembranças dos rivais desencarnados, que pode trazê-los (evocação mental) como companhia/assediador.
  2. Doentio (imprestável, o bagulho energético).
    1. Sendo bem extremista: uma arma utilizada por um assassino. Sendo simples, a roupa de uma pessoa muito querida que fica no guarda-roupa.

Nem tudo é arte

Será mesmo arte realizar uma exposição de coisas (fotos, ao vivo, vídeos, pinturas) obscenas, pornográficas, vulgares?

Criar um museu de horrores, irá trazer algum benefício aos seres humanos?

Colocar, expor, corpos retorcidos (tem exposição em museu disso) vai te fazer bem?

Expor peças de arte num calabouço, onde já foi mantido escravos cativos, é uma boa ideia? É  um local com boas vibrações?

Como identificar um bagulho

Quanto mais antigo, mais velho, o objeto mais problemático ele pode ser. Efetue algumas perguntas:

  1. Qual a finalidade do objeto?
  2. O objeto é apenas para enfeite? Cuidado!
    1. Exemplo: um vaso lindo construído a partir de um desastre que matou várias pessoas. Ele pode estar impregnado com a energia do desespero daquelas pessoas ao desencarnarem (dessomarem, morte física).
  3. Antes de entrar no local você dinamizou as suas energias pessoais?
    1. Um jeito de dinamizar as energias é instalando o EV (Estado Vibracional).
  4. O que você sentiu ao entrar no brechó? 
  5. Aquele objeto servirá para assistir à pessoa? Fará a pessoa se animar, sentir-se bem?
    1. Em alguns casos aquele sentimento bacana, aquela energia de amor, pode limpar o objeto na hora. — “Depende muito do objeto e das energias impregnadas.” 

Você pode gostar deste artigo obre o Estado Vibracional: Estado Vibracional (EV): a vida humana é uma existência energética

Webgrafia

Bagulho Energético – Waldo Vieira

http://www.reposicons.org:8080/bitstream/123456789/7521/1/111.pdf

https://pt.conscienciopedia.org/index.php/Bagulho_energ%C3%A9tico

Como identificar um bagulho energético

Uma explicação do professor Waldo Vieira sobre bagulho energético