A pesquisa cientifica das projeções conscienciais requer o registro das vivências de forma precisa e sincera, em detalhes mínimos, sem enfeites, medos e preconceitos. A pesquisadora “Silda Dries” adquiriu autoridade para dar seu testemunho pela simples razão de os ter vivenciado. Registrou suas saídas lúcidas do corpo físico com organização, coragem e resolução. Algumas experiências da autora chegam a ser impactantes, pois mostram como a projeção da consciência e instrumento indispensável para o conhecimento da própria realidade, além desta vida humana apenas.
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Texto extraído do livro
Técnica da Projeção Consciente através do Sonho
Xangri-Lá, 03 de março de 1997, 15h40min.
Pela manhã, cedinho, dei uma caminhada de quarenta minutos e na volta, aproveitando estar só em casa, fiz uma boa arrumação e lavei também as roupas.
Após um frugal almoço, fechei toda a casa e fui descansar às 14h30min.
Deitei com a cabeça voltada para os pés da cama, pois a claridade vinda através da veneziana fechada me incomodava. Fiz uma intensa circulação de energias e iniciei a aplicação da Técnica da Projeção Consciente através do Sonho.
Adormeci rapidamente, cansada das atividades matutinas.
Retornava de um sonho, porém não lembro de nada coerente. Sem fazer movimentos, ainda em estado de hipnopompia, percebi-me deitada do lado direito do soma. Procurei não despertar completamente e passei a sentir um movimento de vai e vem, um suave balanço. Procurei aumentar minha descoincidência utilizando a soltura proporcionada pelos movimentos. Eles também ficavam cada vez mais amplos, até que, de repente, a soltura foi completa e, um pouco sem controle, dei uma cambalhota no ar e fui parar coma para cabeça do lado correto da cabeceira da cama, com o psicossoma em decúbito dorsal, completa mente livre do soma.
Pensei em olhar o corpo na posição oposta, porém temi que a emoção provocasse o acoplamento dos veículos. Optei, então, por dar o costumeiro impulso para cima, toquei no forro áspero de alvenaria do quarto e voltei para a posição alinhada com o soma, que exercia uma incrível atração de ímã sobre o psicossoma.
Pelo impulso da vontade determinada, consegui fazer várias saídas e reentradas – coincidências e descoincidências, sempre num movimento suave de fuga e recaptura do psicossoma pelo corpo biológico. Afastava-me e era gostosamente puxada de volta ao soma, até o movimento cessar e completar-se o acoplamento no soma. Despertei completamente às 15h40min.
Hipnopompia (Grego: hipnos, sono; e pompikós, procissão) é a condição de transição natural do sono para o despertamento físico. Funciona como linha de demarcação entre o sono e a vigília, entre a descoincidência e a coincidência dos veículos de manifestação.
Referências
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