Imagine o Seguinte…
Fernanda, gerente administrativa de uma grande empresa em Belo Horizonte, indo trabalhar numa manhã qualquer de 2023. Até então, sua rotina era quase sempre previsível: organizar agendas, checar e-mails, distribuir tarefas, supervisionar a papelada, preparar relatórios e coordenar pequenas crises do dia a dia. Fernanda era reconhecida pela eficiência e pelo olho atento aos detalhes.
Tudo mudou numa reunião de segunda-feira. O diretor anunciou que parte do setor administrativo seria automatizado. O novo sistema de Inteligência Artificial, recém-implantado, passaria a cuidar de agendamento, análise de documentos, triagem de e-mails e até pré-preencher relatórios. De um dia para o outro, Fernanda viu seu papel ser redimensionado. Não foi demitida, mas teve de se reinventar — passou a supervisionar fluxos digitais, revisar decisões automáticas da IA e buscar novas habilidades, como análise de dados e comunicação intersetorial.
A história de Fernanda não é exceção. É o retrato de milhões de brasileiros vivendo, às vezes sem perceber, a maior transformação do trabalho desde a Revolução Industrial: a ascensão da Inteligência Artificial como protagonista do mercado.